
Borbulhar das poções. Salamandras,
atiçar das cinzas.
Opaco é o vidro da tua redoma,
engole-me o abismo do teu olhar.
Deixa teu cheiro no caminho,
do timbre da tua voz, uma semente
ao vento, eco dos teus passos
lentos, resquício de pegadas tuas
na caminhada da manhã...
Ou um fio de cabelo,
linha da tua camisa,
digital em alguma pedra,
qualquer indício
pra completar este feitiço!
Maio, 19 de 2011
Imagem: Aquarela de Marlene Edir)
Publicado no Céu de Abril em 19/05/2011
www.wwwceudeabril.blogspot.com
[Reeditado, em homenagem a todas as Bruxas!]