Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Toque
De improviso
chegas
Então me abraças
esse inconstante que há em ti
assopra-me
Rendo-me
E sinto o toque do metal
do anular esquerdo da tua mão
(Imagem:óleo sobre tela de MarlenEdir)
Dezembro, 22 de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Do Céu Deste Sábado
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O Vento Sopra Espinhos
Mudo,
teu sorriso
cala mais forte
no silêncio da casa.
Que cor alimenta o branco papel?
Escondidas todas as asas
e lá fora, o vento
não traz nenhum poema,
apenas sopra espinhos,
alonga longitudes.
Fica esse esquecimento
na pele do vento:
a casa, esse corpo,
toscas palavras.
Mais nada.
(Imagem: fotografia de Marlene Edir Severino)
Dezembro, 13 de 2011
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