Conheço da casa seus ruídos
que mesmo sem dizer-me
conhece bem os meus,
também aqueles
entrecortados
que abafo num disfarce
e misturam-se aos demais ruídos.
Finjo que não são meus.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Março, 29 de 2011
nessa bimbiose
ResponderExcluirencontro num só escuro
uma mão estendida.
é a outra parte de mim
esquecida no vão
que me conhece mais.
Meu beijo, querida!
Marlene essa aquarela é ma- ra - vi - lho - sa!
ResponderExcluirParabéns pela linda imagem gráfica e visual.
Um abraço
Belas cumplicidades
ResponderExcluir[da casa, da casa que nos guarda e guardados, é a ela que o tempo nos prende, a casa que trazemos... seja de tijolo, seja de vento]
ResponderExcluirum imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
Excelente dialogismo entre as palavras e a imagem.
ResponderExcluirA casa, centro dos afectos, porto de abrigo...
Um beijo
Cumplicidade, parceria, sinergia... nossos ruidos são com identidades nossas. Pedacinhos de nós que se antecipam e denunciam nossa presença.
ResponderExcluirGostei! Vou voltar
Meu carinho,
Anderson Fabiano
onde começam e onde terminam os meus e os outros ruídos?
ResponderExcluirBelo trabalho, aquarela linda também.
Beijos,