Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
sábado, 26 de março de 2011
Nem Palavras
Um oceano inteiro de silêncio,
um mapa,
esta aparente total falta
de ruído na noite,
voz nem mesmo há,
ausência do teu corpo,
nem palavras
a descerem pelas mãos.
Tatear vocábulos
calar a voz na garganta
que não sabe o que dizer.
Na casa adormecida
silenciar pulsação
e deixar que feneça
mudo,
isento de palavras
o instante desta ausência.
(Imagem:aquarela de marlene edir severino)
Março, 25 de 2011
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♪ Dali da beira
ResponderExcluiruma palavra
cai no chão,
cai no chão
dessa maneira ♪
Meu beijo, querida!
Belezas aos olhos e alma, aqui não faltam.
Na casa adormecida é bom deixar falar o silêncio.
ResponderExcluirUm abraço
Boa semana
Linda postagem Marlene!
ResponderExcluirPassei e por aqui me larguei nas suas escritas.
Beijos
muito bom esse teu jeito bonito de escrever.
ResponderExcluirGostei daqui.
Maurizio