Retalho de final de tarde,
busco no silêncio
gesto fugidio,
de esvaziado sentimento
impregnado do indefinível,
nenhuma outra palavra,
incerto poema, a abreviar
vaga distância.
Apenas essas águas e
uma imagem congelada,
esvaecida,
inexorável ruído do mar.
Mais nada.
(Imagem:aquarela de marlene edir severino)
Março, 14 de 2011
cada nuvem que passa
ResponderExcluirme calça um respirar profundo
um cheiro de erva
de fim de tarde
um encarte de sorrisos
postdos nos lábios mais desavisados.
Abraços, flores e estrelas...