Do fogo que queimou
e consumiu guardados
em gavetas de sorrisos
de rostos de cor e viço
a despojos retorcidos.
De tempos vagos,
vaga memória restou,
da manhã de uma qualquer
segunda-feira,
algumas cinzas.
(Imagem:aquarela de marlene edir severino)
Março,7 de 2011
de rostos de cor e viço
a despojos retorcidos.
De tempos vagos,
vaga memória restou,
da manhã de uma qualquer
segunda-feira,
algumas cinzas.
(Imagem:aquarela de marlene edir severino)
Março,7 de 2011
[da cor que emana a caligrafia das cinzas, da letra que se manifesta na sua aquarela, o dia se consome para renascer em cada dia, em cada momento do mundo... de todo o nosso mundo, mar incluído]
ResponderExcluirAbracimenso, Marlene
com carinho e admiração
Leonardo B.
do fogo eterno
ResponderExcluira consumir passados,
a construir futuros
para além das
quartas-feiras,
de cinzas...
beijos
... entretanto ...
ResponderExcluirnão existem amanhãs
sem memórias
Bem-vinda ao meu mar
que o pó que restou
ResponderExcluirseja somente de estrelas
pra quando o vento soprar
faça visita
pra além das janelas.
Marlene, que lindo lugar, que belo esse teu quintal.
Onde quero descalçar os pés, erguer os olhos e apreciar aquilo que mais se assemelha à pintura dos céus. Parabéns.
também tenho um quintal.
"Alegrias de Quintal": 123amarelinha.blogspot.com
Aguardo sua bonita presença por lá.
O coração agradece.
Abraços, flores e estrelas...
Salut Marlene!
ResponderExcluirQuantas emendas! Maravilha! Outro verter vocabular emocionado. Quantas outras nasceram da sua inspiração!
Hominis genero provectus idea alterius uti discere.
Au revoir noble poète!