Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
sábado, 2 de abril de 2011
Respirar o Poema
Palavras silenciadas, não escritas
chegam a doer nos ossos,
arde a pele
tamanho vazio
de ausentes palavras.
Sobram espaços no branco papel:
sem letras,
sem tintas,
resta-me
um corpo transparente
e respirar o poema
que sequer escrevi.
Muro,
pedra.
Onde mora a palavra?
Talvez fronteiriça se situe
na pouca distância
da tua palavra escrita
mas imensa, infinita,
na palavra não dita
que te distancia de mim.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Março, 31 de 2011
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Marlene sua aquarela é linda!
ResponderExcluirSeu poema é divino.
Na ausência daquilo que a gente não sabe bem o que é, vem a inspiração que é a alma gritando. E a pena chora sentimentos tão profundos.
Beijos querida e um fim de semana na Graça e
Paz de Cristo Jesus.
Ma palavra não dita, o silencio da distância se enraíza para mal do poeta.
ResponderExcluirA aguarela... Deliciosamente azul!
L.B.
Onde mora a palavra?
ResponderExcluirTalvez fronteiriça se situe
na pouca distância
da tua palavra escrita
mas imensa, infinita,
na palavra não dita
que te distancia de mim.
Bravo! aplausos... Beijos.
Há palavras assim
ResponderExcluirque fogem ao poeta
respirarei profundamente
ResponderExcluircadea dia mais.
Meu carinho, Marlene.
Palavras que não ditas afastam pessoas bem quistas e aproximam-nos das velhas conquistas.
ResponderExcluirLindo Marlene!!
Boa noite!
Crla Fernanda