Seja Bem-Vindo

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terça-feira, 16 de outubro de 2012





Pedra de Rio


Pedra de rio
vidro tosco, transparente
serpenteia a água a seu redor
e entre as folhas
clandestina e densa,
ora luminescente,
na fixidez do sol,
ora vastidão de sombras,
imobilidade do visgo,
incrustada de ocultos silêncios
tangentes, vazantes.
Pedra sem rio
     jorro de tristeza
     de rio a desaguar.
                                                                                     

Outubro, 16 de 2012

Imagem, óleo sobre tela de Marlene Edir Severino
Publicado no Além do Quintal, Janeiro de 2011

8 comentários:


  1. [... pelo corpo,

    pela casa,
    por dentro das paredes que nos gravam
    certos, tão certos como mares

    ainda correm rios intactos.]

    um imenso, imenso abraço, Marlene

    Leonardo B.

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  2. Sempre gostei de pensar que um rio concretiza o seu destino no libertar das suas águas...

    Beijo :)

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  3. a melancolia desagua em poesia.

    beijo, marlene!

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  4. Olha, além de poeta sensível, é artista plástica. Adorei a tela tbm!

    Beijo.

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  5. Um olhar super sensível, Marlene. Você, poeta, enxerga contornos, sombras, detalhes, minucias...E a Natureza é soberana. Adoro.
    beijos,

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  6. Um espaço de apelo aos sentidos pela intensidade do diálogo interartes.

    Um beijo

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  7. Lindo blog flor,parabéns!
    Estpu seguindo!

    Da uma forcinha no meu ? Estou começando !http://bythalyagaby.blogspot.com.br/

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