Anônima transeunte
nem marcas deixam
meus passos
pela rua
e no caminho ouço
eco de passadas
ocas
nuas no chão
Respiro silêncio
quebrado
pela minha pulsação
Nas ruas o muro alto
espreita
encontra-me sua sombra
sombrio vagar
Transporto-me neste poema
de azul traço engarrafado
atirado ao mar
nem marcas deixam
meus passos
pela rua
e no caminho ouço
eco de passadas
ocas
nuas no chão
Respiro silêncio
quebrado
pela minha pulsação
Nas ruas o muro alto
espreita
encontra-me sua sombra
sombrio vagar
Transporto-me neste poema
de azul traço engarrafado
atirado ao mar
Publicado no Céu de Abril, em abril, 14 de 2011
[nos vagares do silêncio,
ResponderExcluirnascem as ruas cheias,
cheias marés do mar, avenida
nascente e foz!]
um imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
Combinação interessante de palavras. Dá uma quebra, ao mesmo tempo um ritmo bom para o poema. Bem bonito, Marlene!
ResponderExcluirBeijo.
Marlene,
ResponderExcluirLindo poema e o desfecho...
Transporto-me neste poema
de azul traço engarrafado
atirado ao mar
...é belííííssimo!
Quantas vezes ficamos à deriva de nós mesmos!
Bjão, querida amiga!
Boa noite.
ResponderExcluirVi tuas escritas
como que um bilhete
de amor preso numa
garrafa navegando
em alto mar, sob
ceu azul intenso
quiçá a procura
de um leitor em
especial...Teu Amor!
Bjinhos
no anonimato dos passos, apenas a rua preserva o nome. até as sombras deixam de nos seguir...
ResponderExcluirinquietantemente belo, porque viés de luz fina e quebradiça na omoplata da noite.
beijinho, marlene!
Seguindo passos sem marcas, reconheço a presença do sonho capaz de fazer sonhar, a poesia!
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