
Um oceano inteiro de silêncio,
um mapa,
esta aparente total falta
de ruído na noite,
voz nem mesmo há,
ausência do teu corpo,
nem palavras
a descerem pelas mãos.
Tatear vocábulos
calar a voz na garganta
que não sabe o que dizer.
Na casa adormecida
silenciar pulsação
e deixar que feneça
mudo,
isento de palavras
o instante desta ausência.
(Imagem:aquarela de marlene edir severino)
Março, 25 de 2011
♪ Dali da beira
ResponderExcluiruma palavra
cai no chão,
cai no chão
dessa maneira ♪
Meu beijo, querida!
Belezas aos olhos e alma, aqui não faltam.
Na casa adormecida é bom deixar falar o silêncio.
ResponderExcluirUm abraço
Boa semana
Linda postagem Marlene!
ResponderExcluirPassei e por aqui me larguei nas suas escritas.
Beijos
muito bom esse teu jeito bonito de escrever.
ResponderExcluirGostei daqui.
Maurizio