É tão pouco tudo,
mas também às vezes parece
que do tão pouco
tanto sei
e fico a capturar cada palavra,
outra mais captar nas entrelinhas
somar,
até imaginar a imagem essencial,
absorver por aderência
nova partícula a cada dia,
outra fina camada de nuvem
a impregnar a primeira
incrustações,
poeira
de estrelas.
(Imagem: aquarela de marlene edir severino)
Março, 3 de 2011
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