Há coisas que demoram,
fincam âncora,
leva um tempo até partir:
a maré avança,
lava as rochas,
um leva e traz de cacos de conchas,
cava na areia um poço,
mas do desenho apagado
fica o esboço.
Outubro, 22 de 2011
Publicado no Céu de Abril, em Outubro de 2011
Fotografia, Sidarta
lembrança é maré que vai e vem...
ResponderExcluirbeijinho com admiração, Marlene!
O inesgotável ciclo das marés
ResponderExcluirAs respostas nunca são óbvias, exigem sempre de nós o compromisso...
ResponderExcluirBeijo :)
Há sempre algo que fica do que não ficou.
ResponderExcluirMuito bonito!
Lídia
A sua poesia é muito linda! As fotos apresentadas também. Abraço
ResponderExcluirFica o esboço, e isso é mágico!
ResponderExcluirbeijos, Marlene