Podei a uva:
singela homenagem
pra Manoel
de dedo verde,
encardidos dedos
de esburacar a terra
para a semente.
Um homem forte,
rústico, doce e corajoso
e tinha medo atroz
do instante da morte.
do instante da morte.
(Mas quem não teme?)
Agosto, 12 de 2012
Sempre bela homenagem quando feita com saudade...
ResponderExcluirbeijinho, querida poeta!
Quem teme a morte
ResponderExcluire porque não valoriza
a vida que tem...Se vivermos
com intensidade, a morte se faz
necessária na hora que os sonhos
terminarem...Abraços
Morrer é um medo e um anseio. Tenho tentado comentar aqui, sem conseguir. Mas ando te lendo, catando pérolas.
ResponderExcluirBeijos, Marlene!
[o homem,
ResponderExcluiro primeiro dos grãos da terra
que se esculpe na palavra.]
um imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
Não deixemos morrer
ResponderExcluiros nossos mortos