Pêssego da pele:
roça tua boca,
palato de anis.
Imprópria tua língua
atenta me tenta
liquefeita,
atritam meus pelos
o roçar do teu corpo
no meu: fisgas de agulhas
de prata,
arrepio de lâmina.
Dança
na cama,
o branco lençol.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Maio, 21 de 2011
Sutil e lindo Marlene!
ResponderExcluirParabéns, belíssimo,
Carla
Marlene
ResponderExcluirLindo ballet de tato e sabores...
Bj, minha amiga
Um domingo colorido pra ti.
Bom dia...e como todo o amor feito de sensações, termina entre a cama e os lençois...lindo, amei...bjin e bom domingo!
ResponderExcluirVim conhecê-la e gostei muito do que vi.
ResponderExcluirSigo vc!
pessegando a pele
ResponderExcluirnum aveludado instante
deixou sorver do beijo
o desejo do agora
com aquela gosto de amora
de amor
de demora
que mora no verso
num inverso de ser
e sentir sem pudores
a vermelhidao da entrega
nesse dançar
hipnotico.
Lindo, lindo, querida
Sensualidade e delicadez atrelados lindamente.
Meu carinho
Samara Bassi
belo belo
ResponderExcluircomo o Taj Mahal
karl
Sua escrita é uma pintura, cores suaves e um convite a adentrar seu mundo: coisa mais bela!
ResponderExcluirBeijos,
Aquarela demasiado bela. Um dom teu. Mais um. Tens olhos astutos e idéias eloquentes transcritas em poemas. Gosto de ler você, pois é tu quem estas na tinta e no papel.
ResponderExcluirbjo grande do amigo que sempre estará atento aos seus passos. Ultimamente a minha vida anda trançando as pernas, parece ébria e sem direção. Estou juntando minhas partes que perdi por aí.
Bj Marlene, perdoe esse amigo que anda distânte.