Entre as mãos, o protótipo
e feito mágica,
infinidade avassaladora de pensamento
pinçadas imagens de tanto tempo
o tempo projeto,
indefinidos, meros planos
desceram feito cachoeira,
imagens boas, outras nem tanto,
que acreditara banidas estivesse em definitivo
de ressurgirem, ainda
e ainda mais abruptas
apresentaram-se ainda assim
como parte de todo conteúdo,
a fazer pensar
pinçadas imagens de tanto tempo
o tempo projeto,
indefinidos, meros planos
desceram feito cachoeira,
imagens boas, outras nem tanto,
que acreditara banidas estivesse em definitivo
de ressurgirem, ainda
e ainda mais abruptas
apresentaram-se ainda assim
como parte de todo conteúdo,
a fazer pensar
de que matéria é composta
alguma força propulsora
que no âmago te afirma,
fala com teus ossos, te anuncia,
alguma força propulsora
que no âmago te afirma,
fala com teus ossos, te anuncia,
obriga-te a seguir a levar o peso
do corpo adiante
sem indagar prerrogativa
do corpo adiante
sem indagar prerrogativa
e vão se delineando o que nem se
define se escolhas são,
mas que nas profundezas
reconhece-se de jeito estranho
define se escolhas são,
mas que nas profundezas
reconhece-se de jeito estranho
como se buscado estivesse
desde o início e antes de tentar defini-lo,
há que ajustar-se a ele,
pois vai além de todo e qualquer entendimento,
e mais que isso nem cabe,
é deixar-se pertencer,
render-se a sua completude,
mergulhar nele, sorver, não é muito mais.
É vago instante.
Fevereiro, 12 de 2011(Libélula: fotografia de marlene edir severino)
I LIKE IT VERY MUCH!
ResponderExcluirPode ser vago, mas profundo! Foi o que me pareceu o teu poema.
ResponderExcluirUm abraço
Boa semana