Sopro
Respiro o silêncio da casa
e seus ruídos de ocultos silêncios,
silencioso sopro de coisas mudas,
vozes distantes de cômodos vazios,
sopro de vazio,
sopro de luz nos olhos quando escrevo.
Perco-me,
perco o poema,
me perco no poema.
Olho pela janela:
há um quintal lá fora.
Apenas estas palavras são verdadeiras.
Marlene
dezembro, 14
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