Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Insone
Em passos sigilosos pelos cômodos da casa,
quero tragar a noite
que se desnuda
imensa,
bagagem soturna de silêncio.
Sonâmbula,
bebo tua ausência
de teu hálito inebriada,
teu cheiro em minha pele
tatuado.
O vento sussurra teu nome
lá fora,
tênue resposta, transparência
fragmentada
a me confundir.
Imersa
no silenciar dos objetos,
escondo metáforas,
insone,
atrás destas palavras.
Itajaí, 12/dezembro/2010
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