Sol peneirado aparece
depois da chuva
mas já é final de tarde
Para ouvir o silêncio
que pairou
depois da última palavra
um muro
Alongado
silêncio
que se perdeu no tempo
Deserto
árido vento
cardo
Agosto,
14 de 2013
Fotografia, Sidarta
Tua poesia tem o cheiro do mato e o frescor das coisas simples e raras...rs
ResponderExcluirBeijos,
Há pedras que se ateiam
ResponderExcluirpor vezes basta um fósforo
Como o fechar lento do pano num teatro onde falta o eco dos aplausos.
ResponderExcluirMuito belo!
Espinhoso é o Cacto
ResponderExcluirQue serve de enfeite
num pequeno verso
Presnte como estátua viva no quintal
das lembranças
Ali astutos pássaros não pousam
e no mesmo cardo
nascem e morrem silenciosas
palavras flores.
"Sublime simplicidade em forma de verso".
Marlene,
ResponderExcluirA iminência de um ser pleno, ainda que na inércia e na variação de impossibilidades, tudo almeja.
Belo poema!
Grande beijo!
Por vezes, o sol aparece tarde porque é preguiçoso...
ResponderExcluirExcelente poema, gostei muito.
Marlene, tem um bom fim de semana.
Beijo.
E quando o silêncio se perde no vento os sussurros chegam carregados de boas novas...
ResponderExcluirAbraço e grata pela visita!