Improviso
E chegas sem aviso
entre papéis
frases soltas
abismos
A quilômetros de distância
Moro no país da solidão
Insone
escrevo versos
apodrecidos
quase secretos
visualizo teu rosto
agora teu corpo
e novamente esqueço
o café inacabado na xícara
em algum cômodo da casa
esquecida de mim
Ouvi a canção
que me fez te lembrar
Adormeci em teus braços
entre conchas e espuma do mar
Despertei
só
[Junho,
6 de 2011]
Editado em 2011 neste Blog
Fotografia, Sidarta
Canção que tem asas! É no quintal que ainda reencontro minha face primeira. Belo, Marlene!
ResponderExcluirBeijos,
E o país da solidão pode ser habitado por um pássaro que canta, assim, tão belo!!! Abraço
ResponderExcluir