Procuro
um pouco de calor
do sol
réstia de luz
daquela estrela
ou resquício que deixou no céu
Relâmpago
algum invisível poema
sinal de fumo
vento
um fragmento
qualquer intento
que seja
chave
que me desperte
abra de novo a porta
ou qualquer fresta
que o vento entre
e traga novamente
o cheiro do quintal
Setembro, 25 de2012
Fotografia, Sidarta
Bela poesia
ResponderExcluir"Novamente"...a alma pede tanto, quantas vezes. Belo poema nesse quintal gostoso.
ResponderExcluirBeijos,
"O Sol esta dentro de você
ResponderExcluirDescortine a alma e sentirás
o calor dessa luz a lumiar
seu sonoros traços a cores"
No voo dos pássaros
ResponderExcluirO sol dentro de nós sempre está, cabe a nós fazê-lo brilhar para fora.
ResponderExcluirLindo poetar, bjs no coração Marlene.
Belo, Marlene!
ResponderExcluirEle (o vento) há de trazer...
Bjs!
A imagem do "trazer novamente o cheiro do quintal" é saisissante, Marlene. Um belo texto e que confirma, mais uma vez, a tua grande sensibilidade de poetisa.
ResponderExcluirBom fim de semana, um abraço com carinho.
André