Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O Vento Sopra Espinhos
Mudo,
teu sorriso
cala mais forte
no silêncio da casa.
Que cor alimenta o branco papel?
Escondidas todas as asas
e lá fora, o vento
não traz nenhum poema,
apenas sopra espinhos,
alonga longitudes.
Fica esse esquecimento
na pele do vento:
a casa, esse corpo,
toscas palavras.
Mais nada.
(Imagem: fotografia de Marlene Edir Severino)
Dezembro, 13 de 2011
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Palavras belíssimas sussurradas pelo vento Bjs
ResponderExcluirQue imagens lindíssimas, que poema bem desenvolvido. E como é bom ler um texto tão bem escrito...
ResponderExcluirParabéns, minha amiga (andas cada vez mais inspirada).
beijo.
O vento leva e trás lembranças.
ResponderExcluir"E com o vento, alem dos espinhos, tambem voam as palavras, onde me perco e nao consigo escrever mais nada..."
ResponderExcluirBoa noite, adoro interargir contigo...bjinhos
Um belo poema cheio de saudades! :-)
ResponderExcluirBeijos,