Resquícios de tinta
restos do café amargo
escorridos pela xícara
chuvisco que entra pela janela aberta
borrados
manchas no papel
A velocidade
do que penso
eletricidade que me habita
orgânicas palavras
transitam
vagueiam
tentam captar meu silêncio
nesta manhã de domingo
(Imagem: aquarela de Marlene Edir)
Novembro, 13 de 2011
nesta manhã de domingo onde a poesia amanhece a escorrer pela xícara. lindo amigo, estava com saudade de te ler já... meu tempo anda curto.
ResponderExcluirbeijo.
Marlene, as manhãs de domingo são sempre preguiçosas... Adoro este bocejar de VIDA que vai ganhando sentido com o chegar da semana.
ResponderExcluirOs domingos foram feitos para se ficar à toa...
ADORO!!!
Linda poesia.
Abraços
Às vezes os estímulos são múltiplos, transformando tudo num turbilhão de ideias, outras ficamos mais com nós próprios.
ResponderExcluirLá fora, aparentemente indiferente, o tempo poderá ser de chuva ou sol...
Beijo :)
"orgânicas palavras"...me encantó!!!
ResponderExcluirun abrazo fuerte, querida amiga.
[letras e tintas que emolduram mundo,
ResponderExcluircom que cor, com que manhã adentro, manhã nova no mundo]
um imenso, imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
"...e nesta manhã de domingo,
ResponderExcluirenquanto chovia la fora.
Meus rabiscos tomavam forma...
lentamente...
Imagens foram se formando.
E rapidamente, meus pensamentos,
Como raios de luz faiscantes,
apareceram translucidos no papel branco."
Lindo e como sempre, me empolguei...bjin!
... e conseguiram!...
ResponderExcluirAbraço
Vou tomar um café agorinha para terminar o domingo...Um abraço e grata pela ideia de preguiça, Yayá.
ResponderExcluirUm gosto chegar ao seu blogue.Me registei.
ResponderExcluirVirei, tanto quanto possível.
Bj./Irene
Marlene, só um poeta pensa assim ;)
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