Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
quinta-feira, 21 de abril de 2011
De Solidão
Neste dia de abril, outono,
parece que ouço a voz da solidão,
ainda mais agora,
na espera do dia que acaba,
o tempo meio que se arrasta,
quase para
e a brisa de tão suave
conchavou-se com esta hora
na folha que caiu da goiabeira
e planou por um segundo
indecisa
depois desceu ao chão,
alojou-se ao lado da pedra
solta
que repousa num canto,
silenciosa
sem querer se definir:
se triste
ou simplesmente solitária.
(Imagem: Aquarela de Marlene Edir Severino)
Abril, 21 de 2011
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Lindo Marlene! Tão leve! Triste e leve e lindo!
ResponderExcluirBeijos!!
Carla =D
que essa vastidão
ResponderExcluirseja exatidão
nào de solidão,
não, não!
mas que também me preencha o coração.
Venho desejar que a união e confraternização familiar, seja o mais bonito nessa Pascoa.
Meu carinho,
Samara Bassi