Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Crescente Num Abril, Quase Cheia
Deslizam as estações
pela janela
emoldurada lua
circulada em luz,
envolta de estranho brilho,
suavidade de imagem esboçada
leve sorriso traçado
um nome
em inconclusos poemas
esconde-se,
rabiscados pedaços
de papel sobre a mesa
imensidão de palavras
escritas
avulsas linhas,
esqueço-me
entre nuvens num céu de abril
e a alma enxertada de palavras
em mudo diálogo
de vento.
Invisíveis sinais.
(Imagem:Aquarela de Marlene Edir Severino)
Abril, 15 de 2011
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Lindo! Invisíveis mais sensíveis, amáveis e lindos.
ResponderExcluirBoa noite!
Carla Fernanda
Marlene querida
ResponderExcluirFeliz daquele que sabe "ler" estes Invisíveis sinais... aqui reside toda a diferença entre simplesmente viver a vida ou verdadeiramente sentí-la!
A aquarela casou perfeitamente com o texto sob as bençãos do céu de Abril! Liiiiindo sempre.
Bjão carinhoso pra ti
[do toque na distância, que se materializa na tinta que percorre o corpo, que se ajeita no coração, e permanece]
ResponderExcluirEsse imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
sol em gema
ResponderExcluirgeme ensolarado
breu
entre meus olhos
como irís
globalizadas
desse tesouro
desse ourio
desse solar
desse lar!
Que lindo, Querida.
Meu carinho e admiração.
Samara Bassi
Simplesmente maravilhoso....Parabéns.
ResponderExcluirMuito sucesso.