Pedra
Pedra de rio,
vidro tosco, transparente
serpenteia a água a seu redor
e entre as folhas
clandestina e densa,
ora luminescente,
na fixidez do sol,
ora vastidão de sombras,
imobilidade do visgo,
incrustada de ocultos silêncios
tangentes, vazantes.
Pedra sem rio,
jorro de tristeza
de rio a desaguar.
janeiro, 20, 2011 – 19h48
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