O silêncio da casa vazia
e o barulho da vida que segue,
lá fora
o encanto de respingos nas folhas,
chuva estrondosa, rápida,
pedra atirada no poço,
mais nada.
Trêmula lesma de rastro viscoso
a subir o muro
sem pressa
invoco tua imagem,
feições à deriva,
vaga.
Agônico silêncio
a traduzir espera:
que importa?
Se trazes
no mapa das nuvens
o intinerário do relâmpago.
o intinerário do relâmpago.
janeiro, 12, 2011 - 19h03
Nenhum comentário:
Postar um comentário