A voz da tua boca
a cuspir palavras
vãs,
ambíguas,
ásperas, curtas,
sulfúricas:
espinho de cacto
da tua língua
de trapo.
Arremedo de presença.
Míngua.
Lua minguante no céu.
Fotografia, Marlene
Fevereiro de 2011
(Editado no Céu de Abril em 2011)
Bela poesia.
ResponderExcluir
ResponderExcluirImagino se no meio dos espinhos surgissem uma flor: tão bela, belíssima a flor de cato!
Teu espaço e teus poemas exalam as singelezas que a minha alma não dispensa nunca, Marlene.
Beijos,
Os espinhos cutucam o silêncio...que bom...veio o grito!
ResponderExcluirBenvinda poetiza!
Passei, visitei e gostei!!
ResponderExcluirDeixo beijinhos e felicidades...<3
Sempre me chama a atenção a LUA MINGUANTE...
ResponderExcluirUm abraço