Seja Bem-Vindo

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cacto (Reeditado)





A voz da tua boca
a cuspir palavras
vãs,
ambíguas,
ásperas, curtas,
sulfúricas:

espinho de cacto
da tua língua

de trapo.
Arremedo de presença.
Míngua.

Lua minguante no céu.



 
Fotografia, Marlene
Fevereiro de 2011
(Editado no Céu de Abril em 2011)

5 comentários:


  1. Imagino se no meio dos espinhos surgissem uma flor: tão bela, belíssima a flor de cato!

    Teu espaço e teus poemas exalam as singelezas que a minha alma não dispensa nunca, Marlene.

    Beijos,

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  2. Os espinhos cutucam o silêncio...que bom...veio o grito!

    Benvinda poetiza!

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  3. Passei, visitei e gostei!!

    Deixo beijinhos e felicidades...<3

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  4. Sempre me chama a atenção a LUA MINGUANTE...
    Um abraço

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