Áspera estrada
de aquietar ansiedades:
nenhum desvio, qualquer atalho há
e há pouco encanto para descrever
agora, esta hora,
e aplacar olhos incendiados
da noite insone.
A beleza distante da duna
pega carona no vento,
pura areia,
lacrimeja.
Vagueia o horizonte,
vago olhar,
cigarra seca na pedra
sem limo,
transparências
de secos avessos,
casulo solto.
Pensamento confuso,
difusa palavra:
meras letras
pretas.
Emudece
em cinza.
(Imagem: fotografia de Marlene Edir Severino)
Março, 29 de 2012
nenhum desvio, qualquer atalho há
ResponderExcluire há pouco encanto para descrever
Que beleza!
Boa noite!
ResponderExcluirE na tua transparencia,
emudeceu, pois cantara
demais para sobreviver.
Ao sair do casulo, pouco
viveu e entre folhas secas,
a pobre cigarra ja não existe
mais...morreu!
Assim é a vida, o ciclo se faz necessário,
para que tudo possa seguir a contento.
Bjinhos magicos.
fabricamos formas rápidas que se desintegram no primeiro contacto com a ordem; sentidos precipitados evaporam referentes nos trilhos usados para escrever o silêncio. nada é mais o que um dia foi. cinza.
ResponderExcluirbeijinho, marlene!
"Secos avessos"
ResponderExcluirno limo fresco dos teus versos...
Beijo meu
Sopro-te
ResponderExcluire voo
Lindo!
ResponderExcluirHoje venho dar-te meu abraço pascoal de boas novas marilene!
Beijos!!