Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
terça-feira, 7 de junho de 2011
Canção Que Fala de Pássaros
Improviso.
E chegas sem aviso
entre papéis,
frases soltas,
abismos.
A quilômetros de distância.
Moro no país da solidão.
Insone, escrevo versos
apodrecidos
quase secretos:
visualizo teu rosto,
agora teu corpo
e novamente esqueço
o café inacabado na xícara
em algum cômodo da casa
esquecida de mim. Ouvi a canção
que me fez lembrar-te.
Adormeci nos teus braços
entre conchas e a espuma do mar.
Despertei só.
(Imagem: Fotografia do quintal, de Marlene Edir Severino)
Junho, 6 de 2011
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[A mesma onda que se derrama nesta praia atlântica é a mesma que adormece no outro lado da maré, além, aquém mar]
ResponderExcluirum imenso, imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
qué maravilla, Marlene!! haces vibrar el alma con este poema tan sentido.
ResponderExcluirun abrazo fuerte!!!
Marlene
ResponderExcluirLinda é a voz da poesia que nos faz esquecer de nós e lembrar de pássaros...
Bjs,
Wania
Boa noite...e nesse leve despertar me encontrei so e a te esperar...sera que voce nao vem? Passarei mais um dia sem te ver? Sem te ouvir? Enfim, belo e suave e me lembra minha ultima semana passada na praia, onde sentindo a ausencia de alguem, me reservei as minhas lamurias e solidão....Lindo, amei! Bjin...semana dos namorados nos deixa assim, meio bobas ne?
ResponderExcluirsobre lembranças, desejos, sensações. fonte inesgotável de inspiração para o poeta.
ResponderExcluirmuito bonito, amiga!
beijo.
Lindo Marlene!
ResponderExcluirSó é pouco e muito...
Beijos,
Carla
Os pássaros chegam de repente, lindo! Yayá.
ResponderExcluirAdorei conhecer o blog e como adoraria conhecer esse quintal! Axé
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