O calor
interminável
deste verão
tem me deixado assim
fadiga
cansaço
Ficar
em pedaços
Corar a pele
em bronze
sem sair
do ar refrigerado
do quarto
Mirar o céu
sol a pino
nenhuma nuvem ou vento
não chove
faz tempo
Tudo extenua
excesso de luz
não me transpassa
Esbarra
na tosca luminosidade
que me habita
Rabisco
algumas frases
que risco
Nenhum poema
orbita
Fevereiro,
09 de 2014
Fotografia, Sidarta
Só poeta pode transformar a luz devassa em pérola e afrontá-la com sua própria luz interna: adorei!
ResponderExcluirBeijos,
O poema acontece
ResponderExcluirmas dá muito trabalho
Bjs
De luz, de tons alegres e quentes se construiu o poema.
ResponderExcluirPor aqui, é a chuva que não pára, o vento que não abranda!...
Um beijo
nem o calor retira a suavidade de seus versos, amiga.
ResponderExcluirbeijo.
Um poema lindo e bem inspirado! Um beijinho Ailime
ResponderExcluirporque as palavras são sombras a contornar a luz de além meteorologia, o rosto ruborece, o poema acontece.
ResponderExcluirbeijinho, querida amiga, desde um aqui entregue à chuva e ao frio que há quase dois meses não dão tréguas.
Por aqui o inverno não descola.
ResponderExcluirQue canseira!
Beijinhos
Nenhum...até que...
ResponderExcluirBeijos,