Nenhum desejo especial
para este dia
sábado
com chuva fina
senão
juntar-se ao silêncio
blue
asas abertas
do pássaro no chão
sob a janela
inerte
voo interrompido
A vida flui
se esvai
feito movimento
do vento
Meras palavras
tentativa
de consolidar
seu fluxo
Novembro,
30 de 2013
Fotografia,
Sidarta
A chuva de molhar bobo caiu no papel e virou um poema.
ResponderExcluirBeijão,
R.
Que lindo poetar Marlene!
ResponderExcluirDoce e suave como a chuva fina.
Um abraço.
Teu poema, Marlene, parece-me epitáfios a uma ave, a um dia de sol, ao fluir da vida. À chuva fina agrega-se este tão caro silêncio.
ResponderExcluirO verso que fala de "vôo interrompido" é de singular expressividade. A imagem que escolheste, porém, evoca-me uma "ave-Saci", seria?... insólita. Curiosa.
Teus talentos brilham em todas as suas cores, querida amiga, mesmo em dias de chuva fina e de pássaro "blues" que já não voa. Magnífico!
Um abraço e um beijo com muito carinho, querida Marlene.
André
Lindos versos.
ResponderExcluirgotas de chuva a cavalgar o movimento e o corpo enquanto lá fora tanto se interrompe na eternidade das palavras tombadas no charco vazio.
ResponderExcluirque maravilha!
beijinho, marlene!
Belíssimo! Poesia de que gosto, Beijinhos Ailime
ResponderExcluirSuper linda e encantadora esta magnifica poesia,gostei bastante de ler. Muitos beijinhos e que o teu mês de dezembro seja muito especial,fica com deus!!
ResponderExcluirA chuva é essência da vida que fluidifica pelo passar da brisa feita ventania. Lindo !
ResponderExcluirBeijinho. D
http://acontarvindodoceu.blogspot.pt/
palavras nunca são meras.
ResponderExcluiras mais graduadas são qui-meras.
beijobeijo,
r.
MARLENE,
ResponderExcluirUm feliz tudo para você.
Saúde, paz e amor !!!
Sinceramente.
Um abração carioca.