Seja Bem-Vindo

Seja Bem-Vindo

quarta-feira, 20 de março de 2013

Do visgo



"Não creio ser um homem que saiba. Tenho sido sempre um homem que busca, mas já agora não busco mais nas estrelas e nos livros: começo a ouvir os ensinamentos que meu sangue murmura em mim." Fragmento de Demian - Hermann Hesse, tradução Ivo Barroso



Despir
a casca
dói

e deixa
visgo
em cada risco
palavra, rabisco,

na mínima lasca
que se constrói.

Marlene Edir Severino
Fotografia,  Marlene - do quintal

9 comentários:

  1. Gosto tanto do poema, da poeta e do nome do espaço! :-)
    Beijos, Marlene.

    ResponderExcluir
  2. toda casca dói, eu acho.
    o bacana está na reinvenção da capa, na capacidade de chapiscar uma nova camada de cor, uma tinta nova...
    sim, claro ficamos com a pele mais grossa, mais insensíveis até, nisto que nos "protegemos".

    beijão,
    r.

    ResponderExcluir
  3. Olá, venho trazer-te o selo do laço, é um desafio de incentivo à leitura. Espero que gostes, está no www.arteseescritas.blogspot.com.br. Um abraço, Yayá.

    ResponderExcluir
  4. [caos quando ataca vem em massa, vem marchando,
    caos tem um plano desde sempre. penso eu]


    beijo

    ResponderExcluir
  5. É uma daquelas dores necessárias...

    bjos

    ResponderExcluir
  6. Marlene, esse poema diz tanto... despir a casca dói, é como lapidar pedra bruta até virar diamante. De despir a pele, todas elas, eu entendo.

    adorei ter chegado até o teu blog :)

    beijos

    ResponderExcluir
  7. Parabéns pela leveza... lindo blog!

    ResponderExcluir