Pedra de Rio
Pedra de rio
vidro tosco, transparente
serpenteia a água a seu redor
e entre as folhas
clandestina e densa,
ora luminescente,
na fixidez do sol,
ora vastidão de sombras,
imobilidade do visgo,
incrustada de ocultos silêncios
tangentes, vazantes.
Pedra sem rio
jorro de tristeza
de rio a desaguar.
Outubro, 16 de 2012
Imagem, óleo sobre tela de Marlene Edir Severino
Publicado no Além do Quintal, Janeiro de 2011
ResponderExcluir... do ventre
até à foz
ResponderExcluir[... pelo corpo,
pela casa,
por dentro das paredes que nos gravam
certos, tão certos como mares
ainda correm rios intactos.]
um imenso, imenso abraço, Marlene
Leonardo B.
Sempre gostei de pensar que um rio concretiza o seu destino no libertar das suas águas...
ResponderExcluirBeijo :)
a melancolia desagua em poesia.
ResponderExcluirbeijo, marlene!
Olha, além de poeta sensível, é artista plástica. Adorei a tela tbm!
ResponderExcluirBeijo.
Um olhar super sensível, Marlene. Você, poeta, enxerga contornos, sombras, detalhes, minucias...E a Natureza é soberana. Adoro.
ResponderExcluirbeijos,
Um espaço de apelo aos sentidos pela intensidade do diálogo interartes.
ResponderExcluirUm beijo
Lindo blog flor,parabéns!
ResponderExcluirEstpu seguindo!
Da uma forcinha no meu ? Estou começando !http://bythalyagaby.blogspot.com.br/