Não é somente um poema. Nasceu num momento de recolhimento no intrínseco quintal, sobrevoou nas asas de alguma borboleta ultrapassou limites, noutras galáxias, quem sabe, um pouco mais além e transcendeu... Além do Quintal!
Seja Bem-Vindo
sábado, 14 de janeiro de 2012
Estrela do Norte
A fruta sobre a mesa,
o ruído da água que ferve na chaleira
(não tolero cafeteira),
o cheiro do café exala
e o sol nascendo
tinge as nuvens a leste,
mas permanece ainda no céu
a estrela matutina.
E o norte?
Tão cedo assim
é curto o pensamento
e o dia é um enigma:
resta algum silêncio da noite,
a rua mal acorda
e o apelo do café coado
ordena que se sorva o instante!
(Fotografia de Marlene Edir Severino)
Janeiro, 14 de 2012
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[recortada a estrela desse céu,
ResponderExcluiracende-se o mundo,
acende-se a lareira que aquece os ventos do norte que sopram, dentro,
dia adentro]
um imenso, imenso abraço, Marlene
Lb
Pois é, café no calor, apenas pela manhã:)) Um abraço, Yayá.
ResponderExcluiresse instante é realmente poético. quisera saber expressá-lo como vc.
ResponderExcluirBelo poema !
ResponderExcluirBom dia !
Como gosto dessas suas impressões do cotidiano...
ResponderExcluirbelo, belo!
beijo, Marlene.
sorver o instante! plena de sabedoria tua poesia! beijos
ResponderExcluirQuanta beleza, Marlene!
ResponderExcluirBeijo.
Marlene,
ResponderExcluir...a rua mal acorda
e o apelo do café coado
ordena que se sorva o instante!
O poema todo é lindo, mas o desfecho nos brinda como uma manhã banhada de sol chegando a cada dia! Nenhuma gota deve ser perdida!
Esta tua poesia me enche de esperança, sabia? Adoro ver o dia amanhecer...
Bjs.
precioso poema, querida amiga, y el instante mágico en tu fotografía, una delicia!
Excluirabrazos.
O aroma do café acabado de fazer, pela manhã, só pode despertar agradáveis sentimentos e iluminadas inspirações...
ResponderExcluirBeijos
Runa
foi na tintura de benjoim
ResponderExcluirna cafeína do meu chá mate
que matei os espaços sem cor
nem coragem de desmitificar o sabor
nem o perfume que guardei num (in)cômodo
e escuro pedaço de papel
e que levei por dentro
porque é por dentro
que se carrega as coisas mais bonitas
o belo do dia que nenhum olhar alheio retem
a estrela e a morte
um sul em desvio do norte
um caldeirão e a magia
em livros empoeirados e despidos de memórias
fotografias e beijos cinematográficos
teu silêncio é uma chave, um gurdar em sete chaves
um arremate m meio os dedos
calejados de tanto buscar
abrigo
em meio a qualquer constelação.
Sam
Um cenário propício ao abraçar dos dias...
ResponderExcluirGostei muito!
Beijo :)
apenas instantes na massa densa que enforma cada dia. desfrutemos, pois.
ResponderExcluirbeijinho!