Seja Bem-Vindo

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Estrela do Norte






A fruta sobre a mesa,
o ruído da água que ferve na chaleira
(não tolero cafeteira),
o cheiro do café exala

e o sol nascendo
tinge as nuvens a leste,
mas permanece ainda no céu
a estrela matutina.

E o norte?

Tão cedo assim
é curto o pensamento
e o dia é um enigma:
resta algum silêncio da noite,

a rua mal acorda
e o apelo do café coado
ordena que se sorva o instante!


(Fotografia de Marlene Edir Severino)
Janeiro, 14 de 2012

13 comentários:

  1. [recortada a estrela desse céu,

    acende-se o mundo,
    acende-se a lareira que aquece os ventos do norte que sopram, dentro,
    dia adentro]

    um imenso, imenso abraço, Marlene

    Lb

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  2. Pois é, café no calor, apenas pela manhã:)) Um abraço, Yayá.

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  3. esse instante é realmente poético. quisera saber expressá-lo como vc.

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  4. Como gosto dessas suas impressões do cotidiano...

    belo, belo!

    beijo, Marlene.

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  5. sorver o instante! plena de sabedoria tua poesia! beijos

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  6. Marlene,


    ...a rua mal acorda
    e o apelo do café coado
    ordena que se sorva o instante
    !



    O poema todo é lindo, mas o desfecho nos brinda como uma manhã banhada de sol chegando a cada dia! Nenhuma gota deve ser perdida!


    Esta tua poesia me enche de esperança, sabia? Adoro ver o dia amanhecer...

    Bjs.

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    Respostas
    1. precioso poema, querida amiga, y el instante mágico en tu fotografía, una delicia!

      abrazos.

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  7. O aroma do café acabado de fazer, pela manhã, só pode despertar agradáveis sentimentos e iluminadas inspirações...

    Beijos

    Runa

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  8. foi na tintura de benjoim
    na cafeína do meu chá mate
    que matei os espaços sem cor
    nem coragem de desmitificar o sabor
    nem o perfume que guardei num (in)cômodo
    e escuro pedaço de papel
    e que levei por dentro
    porque é por dentro
    que se carrega as coisas mais bonitas
    o belo do dia que nenhum olhar alheio retem
    a estrela e a morte
    um sul em desvio do norte
    um caldeirão e a magia
    em livros empoeirados e despidos de memórias
    fotografias e beijos cinematográficos
    teu silêncio é uma chave, um gurdar em sete chaves
    um arremate m meio os dedos
    calejados de tanto buscar
    abrigo
    em meio a qualquer constelação.

    Sam

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  9. Um cenário propício ao abraçar dos dias...
    Gostei muito!

    Beijo :)

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  10. apenas instantes na massa densa que enforma cada dia. desfrutemos, pois.
    beijinho!

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