Seja Bem-Vindo

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domingo, 19 de setembro de 2010



Enchente matinal



Nessas linhas parcas, envio
a transparência das nuvens no azul,
um pouco do ruído do oceano,
da impulsividade do vento sul:
sopro de luminosidade em palavras,
que me invadiu, incandesceu...

Nessa enchente matinal,
traduzo a solidão da pedra,
com leveza de avencas do quintal;

e num gesto puro,
envio este texto sem forma,
amostra de imediato querer:

tou com vontade de te ver!

Aquarela: Nascimento de uma estrela


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