Da Oficina da Palavra Selvagem de Fernando José Karl realizada de 23 a 27 de agosto no SESC,
resultaram alguns poemas...
Diante do azulejo quebrado do casarão a beira-mar
O pensamento desce rápido feito aguaceiro,
Em cântaros, nas cinzas das horas,
A verter doces lembranças.
A luz que se abre ao fundo e espalha-se pelo quarto,
Traz o vento perfumado de flor da laranjeira -
Suave , pensamento certeiro feito flecha,
Atinge o alvo num vendaval de imagens.
O tempo deixou de contar naquele instante,
Quarto na penumbra, a “ la media luz “ ,
Corpos colados numa dança louca,
Roupas atiradas, leque branco, imagens guardadas
incólumes, como se guarda em ânfora –
sal do paraíso, casarão a beira-mar.
marlene edir severino
A principio me lembrou um casarao na Brava... e um tango? Y todo a media luz,
ResponderExcluirque es un brujo el amor...
a media luz los besos,
a media luz los dos...
Y todo a media luz,
crepúsculo interior,
que suave terciopelo
la media luz de amor.